Sequência direta de Metro 2033 aprofunda o submundo do metrô pós-apocalíptico de Moscou
Metro 2033 se passa 14 anos após uma guerra nuclear devastar o planeta, com os últimos sobreviventes de Moscou se refugiando no metrô da cidade, onde criam uma sociedade pós-apocalíptica de “estações-estado”, com suas próprias ideologias.
A história não segue mais Artyom, mas um grupo formado por Hunter, um superguerreiro traumatizado pelos horrores do 1º livro, Homer, um idoso buscando escrever uma grande obra para preservar a cultura humana e Sasha, a filha adolescente de um ex-comandante exilado.
Não vou entrar em spoiler, mas a história gira em torno de misteriosos desaparecimentos de estações inteiras.
Em trilogias a resenha do livro do meio costuma ser a mais difícil para mim. No primeiro sempre tem a construção do mundo em si, e o final obviamente tem uma conclusão. Mas o meio costuma ficar uma barriga mais mediana e 2034 não é uma exceção.
Senti que 2034 perdeu um pouco do impacto do 1º livro. A sensação claustrofóbica de “mundo cão” diminuiu, assim como a grande variedade de tipos de estações, sociedades e monstros. Alguns pontos fortes são a constante desestabilização de Hunter e as tentativas quixotescas de Homer de escrever sua Grande Obra, mas não substituem para mim a perspectiva mais atraente de Artyom.
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