Lançado no Brasil pela editora todavia, Dementia 21 acompanha as desventuras de uma jovem cuidadora de idosos chamada Yukie Sakai. Ao longo das 17 histórias do livro, no entanto, fica claro que a rotina de Yukie vai muito além de servir sopas, dar remédios na hora certa e trocar fraldas geriátricas. Ela é jogada em uma situação bizarra após a outra em uma montanha-russa de insanidade.
Em uma história ela encontra uma assombração com problemas cardÃacos, um lar no qual os velhinhos se multiplicam até sair pelas janelas, uma senhora com demência que explode as pessoas que esquece, dentaduras robóticas que ganham vida própria, um robô gigante ao estilo Ultraman que precisa de cuidadora junto de seus ex-inimigos kaijus para não destruir a cidade, um asilo ultratecnológico que se estende ao infinito, exercitos de idosos em cadeiras de rodas levados por cuidadores para lutar guerras galácticas, uma passagem interdimensional criada pela pelanca dos idosos, ela vira ciborgue em mangá, acompanha um cliente em um trânsito infinito, encontra uma loção que cria rugas assassinas. E por aà vai.
O nonsense aqui tem um ar infantil em momentos que lembra Alice no PaÃs das Maravilhas, e os desenhos ultrarealistas com contrastam com a premissa absurda. O mangá alterna entre o horror ao estilo de Junji Ito com situações nonsense.
Esse é o primeiro mangá que li do autor Shintaro Kago, que pelo que vi é muito conhecido conhecido pela união de absurdo em sua obra. Dementia 21 me levou para um cenário mais doido que o outro, mas todos interessantes, misturando o gênero “slice of life” popular no Japão com um nonsense completo.
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